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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

MUDANÇA DE ARQUIVO E BIBLIOTECA É TRABALHO PARA ESPECIALISTAS

*Juan Cacio Peixoto

Logística são os processos da cadeia de suprimentos que planejam, estruturam e controlam, de forma eficiente e eficaz, o fluxo de armazenamento dos bens dos serviços e da informação relacionada, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, para satisfazer o requisito do cliente.” CLM (2000)

Planejamento. Este é o significado da palavra logística para a ACERVO, o planejamento é fundamental para o transporte, acondicionamento e realocação da documentação armazenada em caixas, estanterias, armários etc, para executar a mudança da Biblioteca ou Arquivo,  para um novo espaço físico.















O trabalho de mudança da Biblioteca e do Arquivo, exigem cuidado especial e pessoal treinado e capacitado, devido as várias particularidades do acervo a ser transportado.

Todo o processo de avaliação do acervo, embalagem, acondicionamento e transporte até a entrega final, precisa ser acompanhado por Bibliotecário ou Arquivista Especializado em gerenciar mudança de Arquivo e Biblioteca.

O cuidado começa na aquisição de caixas para ser acondicionado o acervo, todo o cuidado devido ao peso, que a caixa suportará e além disso, o destino final do acervo, deve estar preparado para receber o acervo, com todas as condições de segurança, conservação  e limpeza.

A ACERVO Organização e Guarda de Documentos, empresa especializada na mudança de Arquivo e Biblioteca, realiza este trabalho em todo o Brasil, atendendo empresas de todos os segmentos e portes e também pessoa física, com a mudança de Biblioteca Pessoal/Particular.

Elencamos aqui, alguns itens a serem avaliados no momento da mudança e contratação da empresa para a realização da mudança:

  • A experiência neste trabalho é importante, devido ao cuidado especial com o acervo, não é uma simples mudança qualquer, é trabalho para ser realizado com tempo e equipe de profissionais treinados para este tipo de mudança, além de valor financeiro, o conteúdo da informação contida nas obras, tem valor inestimável, portanto, uma boa seleção da empresa, é aconselhável;
  • Acondicionar sempre as obras em caixas, para conservação no momento do transporte e a facilidade para mudança de espaço físico;
  • Sinalizar as estanterias/prateleiras antes da desmontagem;
  • Numerar as caixas com a mesma sinalização das estanterias/prateleiras;
  • A realização da mudança fora do horário de expediente, facilia e agiliza o trabalho, evitando transtornos com usuários e a rotina da Biblioteca ou do Arquivo;
  • A supervisão de Bibliotecário e Arquivista, é fundamental, a ordem dos livros e das caixas arquivo, precisam ser mantidas no momento de realocação do acervo em novo espaço;
  • Aproveite a retirada total do acervo das estantes e peça a equipe de limpeza para proceder uma boa limpeza nas mesmas, é uma ótima oportunidade;
  • Chame o pessoal da manutenção para verificação geral da conservação das estantes, com a limpeza com pano úmido, alguns estantes poderão conter ferrugens, é hora da conservação preventiva;
  • Em novo espaço, tente adequar as normas de acessibilidade, isto, facilitará o manuseio de pessoas com deficiência.

Estes pontos elencados poderão ser acrescentados, devido a variação do tipo de acervo, local da mudança, horário, espaço para armazenagem e, na cidade de São Paulo, um item a ser analisado, o rodízio de caminhão, que não circula na cidade em determinados horários, provavelmente, a mudança acontecerá em horário noturno.


*Bibliotecário da Acervo Organização e Guarda de Documentos, especializada na organização, guarda e digitalização de arquivos e documentos, desde 1993. Para saber mais, acesse www.acervo.com.br




SERVIÇOS: A ACERVO ORGANIZAÇÃO E GUARDA DE DOCUMENTOS, é especializada na guarda, organização e digitalização de arquivos e documentos, organização de biblioteca e destruição segura de documentos, no mercado desde 1993. Solicite orçamento sem compromisso em www.acervo.com.br ou 11 2821-6100 e 98543-1356

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Biblioteca ou escola?

Já é sabido que séculos de conhecimento podem ser adquiridos em centenas de páginas viradas. Seja na narrativa particular da literatura, ou na realidade científica das obras didáticas. No entanto, entre estes dois meios, algum leva vantagem na corrida pela busca do conhecimento? Em outras palavras: entender a invasão da Rússia por Napoleão em 1812, através da visão do clássico Guerra e Paz, de Tolstói, pode ser mais produtivo do que por meio dos livros de história das salas de aula?
Sobre esta questão, o escritor de obras como Menino Maluquinho e Flitcs Ziraldo, não tem dúvidas. E, certa vez causou burburinho, ao dizer para quem quisesse ouvir: “atenção, estudar é importante para você não ser empregado dos outros. Você tem que estudar para poder escolher o seu destino. Mas ler é muito mais importante. Já escrevi 150 livros e vendi quase sete milhões de exemplares. Dizem que escrevo direitinho. Mas nunca estudei na minha vida, só li. A vida inteira li. Quem vai abrir sua cabeça para sacar suas escolhas é o livro. Se pudesse ler todos os livros do mundo, você seria Deus, porque entenderia tudo”.
Mas, a questão é complexa. E, muitos devem estar neste momento questionando se ler e estudar não seriam a mesma coisa. Mas, não são. Na verdade, tratam-se de práticas diferentes, apesar de complementares quase indissociáveis. De acordo com a pedagoga e mestre em educação Ráquia Rabelo, a leitura é importante e se trata de  um importante pré-requisito para o estudo.
“Podemos pegar um determinado conteúdo e lê-lo, mas isso não significa que o leitor esteja estudando. Nesses casos pode ser apenas um ato de prazer ou de lazer. Mas, é claro que nesses momentos o sujeito está também estimulando a imaginação, enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, adquirindo informações diversas”, analisa.
Dessa forma, a pedagoga acredita que estudar vai além, pois trabalha com conhecimentos científicos, com objetivos pré-definidos. Segundo ela exige ainda, o interesse, perspicácia, concentração, dedicação, e uma boa compreensão da leitura que permita ao indivíduo relacionar diferentes textos, colocando-se em diálogo com as ideias dos autores.
No entanto, voltando a questão sobre qual seria mais importante, ler ou estudar, Ráquia disse não poder tratar do assunto, a partir de reducionismos. Para ela, a resposta deve-se levar em conta especificidades, como: Para quê?, Quem? Em quais condições e qual contexto que deve ser analisado?
“Digamos que em uma sala de aula, o professor utilize um texto complementar para o tema que esteja trabalhando. Neste caso, a leitura será uma forma de estudar. Em alguns casos, mais atraente e enriquecedora. Mas, se este mesmo sujeito a quem foi requerida tal leitura for um analfabeto funcional, ela por si só não o possibilitará compreender e interpretar tais tipos de textos científicos. Nesse caso, será preciso uma maior ajuda ou estudo que o possibilite desenvolver melhores habilidades de leitura, escrita, e assim por diante”, argumenta.
Saber ler
Os mais de 30 anos de experiência dedicados à educação, seja como professora, coordenadora ou diretora de diversas escolas de Goiânia, fizeram a também pedagoga e mestre Márcia Carvalho, acreditar que, dentro deste dilema, o mais importante é: saber ler ou estudar.
“De uma forma mais simplista digo que, se o sujeito for unicamente um decodificador de símbolos, não apreenderá o conteúdo daquilo que esta lendo e, se ler com fluência e não foi ensinado a interpretar, refletir, analisar e ressignificar o conhecimento, a leitura terá pouca serventia, não será um instrumento de transformação”, debate, ela que já comandou a pasta da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia por três anos e hoje é diretora da Câmara Municipal de Goiânia.
Para aprofundar seu argumento, Márcia Carvalho cita a pedagoga Rousaura Soligo e afirma que a compreensão da leitura depende da relação entre os olhos e o cérebro. “Partindo desse princípio, a prática da leitura deve ser capaz de resultar na existência de um leitor ou leitora, que compreenda, não só a essência do texto, mas, que consiga estabelecer relações com o autor ou autora da obra”, argumenta.
Desse modo, a pedagoga completa que, quando um indivíduo de fato sabe ler, quer dizer que tem um ótimo aliado aos estudos. Pois, a prática desenvolve o raciocínio, o senso crítico e a capacidade de interpretação. E, neste caso, nem é necessário que o aluno leia apenas Machado de Assis, mas, revistas de entretenimento são também válidos ao conhecimento.
“Todo material de leitura é importante. O que nós, educadores, buscamos com grande frequência é orientar textos que levem a reflexão, que gerem conhecimento e que proporcionem alegria. Enfim, ler deve ser prazeroso e educativo. Podemos utilizar o interesse pessoal dos educandos para estimular a leitura. Se gostarem de gibis, revistas jornais, internet, TV, entre outros, podemos nos usar desses instrumentos e conseguir grandes avanços nos quesitos leitura e interpretação”, explica.
Para formar devoradores de livros e, consequentemente bons alunos e profissionais, a pedagoga aconselha, que a escola deva proporcionar variados momentos de leitura. Segunda a educadora o colégio, precisa propiciar debates, reflexões em ambientes diferenciados (quando possível), concursos internos de poesias, redações, desenhos, histórias em quadrinhos, montagem e apresentação de peças teatrais.
Porém, se por um lado é dever da escola criar metodologias que se mostrem eficazes em despertar o gosto pela leitura, o papel da família, para enraizar o hábito não é menos importante. “O prazer deve ser despertado na primeira infância. Os pais devem ler com frequência para seus filhos e filhas, encenar as histórias com vozes diferentes, pois, isto atrai a atenção das crianças. Assim, quando a criança chegar à idade escolar, demonstrará interesse pela leitura e, com certeza, será alfabetizada com maior rapidez, prosseguindo seus estudos com tranquilidade”, conclui.
Tal mãe, tal filha
Tavez seja por ter sido incentivada desde muito nova a ler, por sua mãe, a gerente de Recursos Humanos Rogéria Rizzete, que Cecília de 11 anos, tem se destacado na escola. “Ela sempre foi muito bem nas matérias que exigem interpretação de texto. Os professores ainda elogiam sua leitura e dizem que ela comete poucos erros de português, em comparação com outras crianças da idade dela”, comemora Rogéria.
Mas, não apenas no Português a literatura tem lhe beneficiado. Por ter lido recentemente o best seller de John Green, A Culpa é das Estrelas, Cecília é a única na sua sala que sabe falar como é a capital dos países baixos, Amsterdã. Por meio do livro ainda iniciou, por conta própria, o conhecimento sobre assuntos, que só seriam aprofundados no Ensino Médio.
“Em A Culpa é das Estrelas eles visitam a casa de Anne Frank. Aí Cecília foi atrás e pegou o livro Diário de Anne Frank na escola, e dias atrás estava discutindo sobre ele com os professores. A maioria das crianças de 11 anos sequer sabe o que foi o Nazismo, mas a leitura fez com que ela já tivesse esse contato”, conta Rogéria.
Mas, se hoje a pequena lê por vontade própria livros, como Meu Pé de Laranja Lima e sabe quem é Van Gogh, não foi apenas pelo incentivo contínuo dos pais, mas também seus bons exemplos. Desde quando era um bebê, que Cecília, vê a mãe ler, cerca de quatro livros por mês. Em sua casa há ainda uma respeitável estante recheada com centenas de títulos. Seu outro método, também revela. “Pego bastante no pé também”.
Fonte: www.dm.com.br em 06.11.2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Projeto transforma refrigerador em biblioteca itinerante

Um grupo de 60 crianças da Vila Torres, atendidas durante o horário de contraturno escolar pelo espaço Passos da Criança, conheceu a Refriteca e participou de atividades diferentes, como a contação de histórias. A Refriteca, projeto da Electrolux realizado com a parceria do Pró-Cidadania, está sendo lançado e transforma refrigeradores em biblioteca itinerantes.
A Refriteca circulará as instituições atendidas pelo Parceria Nota 10, projeto do Pró-Cidadania. Os livros da biblioteca, cerca de 150 exemplares e escolhidos de acordo com a faixa-etária das crianças, são do acervo da empresa ou doados por colaboradores.
“Ficaram ansiosos pela chegada da biblioteca. Explicamos a eles que além de matar a fome, nossa geladeira especial, através dos livros, alimenta a alma e a criatividade”, disse a psicopedagoga do Passos da Criança Lea Aparecida Barnabé.
Entre os títulos estão livros diversificados, como obras de literatura, infanto-juvenil, biografias, obras de culinária, artes, artesanato, política, esporte, música, saúde, livros informativos, periódicos e diferentes materiais de leitura como revistas e gibis.
“A ideia é muito interessante porque além de incentivar a leitura dentro das instituições, promove também o lazer e a cultura na comunidade”, explicou o supervisor de Ação Social do Pró-Cidadania, Rodolfo Schneider.
“Eu adorei. Queria poder ter essa geladeira em casa”, contou Lucas dos Santos, de 7 anos. Mayara Gabriela de Oliveira, de 8 anos, disse que a parte favorita das atividades foi a contação de histórias. “Parecia que eu estava vendo um filme do João o Pé de Feijão”, falou.
De acordo com Bárbara Calado, do setor de responsabilidade social da Electrolux, o tempo de permanência da mini biblioteca no projeto social pode variar. Serão 30 dias para instituições com até 80 crianças e 50 dias para instituições com mais de 81 crianças. Após este período o refrigerador-biblioteca será retirado e levado para outra escola/instituição cadastrada pelo Pró-Cidadania.
“Neste tempo, a garotada, com o auxílio das professoras, pode aproveitar como quiser a biblioteca. A reação tão positiva das crianças nos surpreendeu hoje e ficamos muito contentes”, explicou Bárbara.
Fonte: http://www.bemparana.com.br em 14.10.2014

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Incêndio destrói biblioteca e salas de aula em escola de Marília

Do G1 Bauru e Marília
Fogo atingiu a biblioteca e duas salas de aula (Foto: Divulgação / Visão Notícias)Fogo atingiu a biblioteca e duas salas de aula (Foto: Divulgação / Visão Notícias)
Um incêndio destruiu a biblioteca e duas salas de aula da Escola Estadual Augusto Cury, que fica na zona sul de Marília (SP), na noite de quarta-feira (27).  Apesar dos estragos ninguém ficou ferido. Segundo os bombeiros, o fogo começou na biblioteca da escola e se alastrou para duas salas de aula. As labaredas atingiram também algumas carteiras que estavam do lado de fora da escola.

Em nota, a Secretaria da Educação  informou que o fogo atingiu o espaço de leitura e o forro de uma sala. A unidade não conta com classes no período noturno e, portanto, não havia alunos no local.
Os bombeiros demoraram cerca de quatro horas para conter as chamas e parte do telhado ficou destruída. As causas do incêndio ainda serão investigadas.
A secretaria informou ainda que a unidade móvel, responsável pela manutenção nas unidades escolares da região, já está no local para avaliar os danos e providenciar uma reforma emergencial. As aulas não precisaram ser suspensas nesta quinta-feira (28).
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Parte do telhado ficou destruída (Foto: Divulgação / Visão Notícias)Parte do telhado ficou destruída (Foto: Divulgação / Visão Notícias)
Fonte: www.g1.globo.com