segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Para dormir bem, livro impresso é melhor do que tablet

E-book em um iPad da Apple
E-book: pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets estão menos alertas no dia seguinte
Washington - Para dormir bem, é melhor ler um livro impresso do que um e-book, afirma um estudo divulgado nesta segunda-feira, explicando que a luz azul dos aparelhos eletrônicos afeta o sono.
Os pesquisadores do Brigham and Women's Hospital de Boston compararam os efeitos biológicos de ambos os tipos de leitura antes de dormir.
O estudo foi publicado no periódico "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências.
Durante duas semanas, 12 participantes fizeram suas leituras em tablets e em livros impressos quatro horas antes de dormir, durante períodos de cinco dias consecutivos.
"Aqueles que liam livros em tablets levaram mais tempo para dormir, tinham menos sono à noite, e sua produção de melatonina (que induz ao sono) se reduzia", explica a autora do estudo e pesquisadora de Ciências do Sono do hospital de Boston Anne-Marie Chang, em uma nota.
"Seu ritmo circadiano (relógio biológico interno) se atrasava, e estavam menos despertos no dia seguinte do que aqueles que leram livros impressos", acrescentou.
"Os ritmos circadianos naturais do corpo são interrompidos pela luz de ondas curtas, conhecida como luz azul, que provém desses aparelhos eletrônicos", continuou Anne-Marie.
Os pesquisadores constataram ainda que os leitores de tablets dormem uma hora mais tarde do que os outros e estão menos alertas no dia seguinte - mesmo depois de oito horas de sono.
Investigações anteriores haviam demonstrado o efeito da luz azul na secreção de melatonina, mas seus efeitos no sono ainda não haviam sido estudados, disseram os cientistas.
Eles acreditam também que o uso desses aparelhos, principalmente entre crianças e adolescentes, "desempenha um papel, ao perpetuar a falta de sono", tendência que se agrava há meio século. Por esse motivo, os pesquisadores pedem investigações sobre as consequências, para a saúde, de seu uso em longo prazo.
Fonte: www.exame.com.br em 22.12.2014

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

OUÇA O ÁUDIO. Biblioteca Vaticana “em saída”: acordos com China, Cuba e Sérvia

Biblioteca Municipal de Uberlândia recebe Bíblia Sagrada em braile

Município agora conta com Bíblia em braile (Foto: Reprodução/TV Integração)
Município agora conta com Bíblia em braile (Foto: Reprodução/TV Integração)
Biblioteca Municipal de Uberlândia ganhou um reforço no acervo de livros em braile. A Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) doou para o município um exemplar da Bíblia Sagrada. A entrega foi feita nesta quarta-feira (17), em cerimônia realizada na Prefeitura da cidade.
O exemplar é composto de 38 volumes. Além disso, foram doados DVDs com áudio para deficientes visuais e em libras para deficientes auditivos. Com mais de seis bilhões de exemplares impressos em todo o mundo, a Bíblia é o livro mais lido do planeta. No Brasil, a SBB lançou há dez anos o primeiro volume no sistema Braille. “Quando falamos em cidade inclusiva devemos assegurar também acesso àqueles que querem ler. Uberlândia é uma das poucas cidades brasileiras que têm uma Bíblia em braille. Essa iniciativa busca à inclusão e estimula a alfabetização em braille”, destacou o prefeito Gilmar Machado.
O secretário regional da SBB, Marcos Adriano Lovera, salientou que todas as pessoas tem direitos e devem ter acesso, especialmente no que se refere à leitura. “O objetivo principal é de incluir. A bíblia se lê três, quatro, cinco vezes e a cada oportunidade o texto fala diferente em nosso coração. A Biblioteca Pública de Uberlândia tem agora o texto completo, de Gênesis a Apocalipse para que todos possam ler e buscar a espiritualidade na Bíblia Sagrada”, considerou.
Marcos Adriano ainda salientou que Uberlândia é a primeira cidade do interior do país a receber o exemplar. 
Fonte: www.g1.globo.com em 17.12.2014

Biblioteca pública do Rio conquista selo ambiental

Da Agência Brasil Edição: Valéria Aguiar
A Biblioteca Parque Estadual, localizada na Praça da República, no centro do Rio de Janeiro, recebeu a Certificação Leed Ouro (Leadership in Energy and Environmental Design), o selo ambiental conquistado pela primeira vez por uma biblioteca no Brasil. Reinaugurado em março deste ano, o estabelecimento passou por quatro anos de reforma e hoje (22) abriga um acervo de mais de 200 mil livros, 20 mil filmes, além de teatro, auditório, estúdios de som e de vídeo, cafeteria e restaurante.

A Certificação LEED  é um selo que atesta a sustentabilidade do empreendimento e garante que tanto o projeto quanto a obra foram executados visando, por exemplo, à alta qualidade dos sistemas implantados,  como a redução dos resíduos e da poluição, a diminuição do consumo de água e de energia, além da utilização de materiais regionais e do aumento da qualidade ambiental interna.

Algumas das tecnologias sustentáveis usadas no prédio são painéis fotovoltaicos, que produzem energia elétrica proveniente de fontes renováveis e geram uma economia de 50 mil megawatts por ano; vidros duplos de proteção solar, que reduzem em até 52% a entrada de calor no edifício; sistema de reaproveitamento de água da chuva, que é usada na irrigação e nas descargas; e mais de 2 mil metros quadrados de telhados verdes, que contribuem para maior conforto térmico no interior da edificação.

A superintendente da Leitura e do Conhecimento da Secretaria estadual de Cultura do Rio, Vera Schroeder, acredita que o reconhecimento pode servir de referência para outras bibliotecas. “A questão ambiental é um assunto relevante, pois sofremos cada vez mais com os danos à natureza. A nova biblioteca foi um marco para o estado e de grande importância para a população, pois se apresenta como uma obra de alta qualidade, que ressalta a importância de se fazer construções alinhadas com a sustentabilidade”, acrescentou.

Segundo Vera, o número de visitantes vem aumentando desde a reinauguração. Quando reabriu, a biblioteca teve cerca de mil visitantes por dia, mas já registrou picos de 4 mil visitantes em um dia. E a  secretaria espera que esse aumente ainda mais. “Esta biblioteca busca um conceito diferente, o de mostrar outras formas de uso para além do empréstimo de livros: intensificar a relação com as artes e instigar os visitantes a permanecer no local, por meio de uma ampla programação cultural e um espaço aconchegante.”

A biblioteca foi aberta em 15 de março de 1873 e, até a reforma ser concluída este ano, tinha o nome de Biblioteca Pública do Estado do Rio. A localização é privilegiada, fica perto de lugares movimentados do centro do Rio, como a Saara, região de comércio popular, e a Central do Brasil..

A Biblioteca Parque Estadual faz parte da Rede Parque, que conta com outros polos de informação, cultura e lazer. Existem sedes instaladas também em Manguinhos, na zona norte; na Rocinha, zona sul e em Niterói, na região metropolitana. A próxima sede será inaugurada no Morro do Alemão, no subúrbio do Rio.

De acordo com Vera Schroeder, a Secretaria de Cultura tem ainda projetos de levar bibliotecas da Rede Parque para a Baixada Fluminense e o interior do estado, mas ainda aguarda aprovação.

Fonte: Agência Brasil em 22.12.2014

Frequentadores reclamam da estrutura da biblioteca de Petrolina

A Biblioteca Municipal Cid Carvalho, que fica localizada no Centro de Petrolina, é procurado por estudantes da cidade do Sertão pernambucano que desejam um local tranquilo para realizar pesquisas e estudar. Alguns desses frequentadores vão todos os dias e acabam criando uma afeição com o espaço. Por isso, muitos estão preocupados com problemas estruturais como, rachaduras nas paredes e falta de produtos de limpeza nos banheiros, além do calor que gera reclamações.
Frequentadores temem que parte da estrutura caia (Foto: Yuri Matos/G1)
Frequentadores temem que parte da estrutura caia
(Foto: Yuri Matos/G1)
O estudante Francisco Ferreira Neto frequenta a biblioteca todos os dias há dois anos. Segundo ele, a estrutura do local é boa, se comparada a outras cidades, mas precisa de manutenção. “Já fui a bibliotecas em outras cidades, como Fortaleza-CE e acho a estrutura daqui boa, mas precisa de um cuidado maior com a limpeza. Precisa reparar o teto, pois caíram algumas partes com a chuva e também à tarde é muito quente”, disse.
Para o estudante, uma as principais vantagens do local é que fica em uma região central. Francisco destaca também o espaço amplo e a Internet sem fio, que na opinião dele, é muito boa. “Eu vou em outras bibliotecas que têm ar condicionado, que a estrutura é melhor, mas prefiro aqui. O ambiente é muito bom”, conta.

Segundo frequentadores, a biblioteca é muito quente, principalmente no período da tarde (Foto: Yuri Matos/G1)Segundo frequentadores, a biblioteca é muito quente, principalmente no período da tarde (Foto: Yuri Matos/G1)

Outra frequentadora assídua da Biblioteca Municipal é Jaqueline Maria de Jesus. Ela estuda há um ano e oito meses diariamente no local. Para a estudante, o maior problema são os banheiros. “Os banheiros são sujos, não tem papel e não tem sabonete líquido. A higiene não é a ideal para o volume de pessoas que visitam. Tem também o bebedouro que nunca foi trocado”, afirmou. Segundo Jaqueline, uma questão também grave são as rachaduras na parede e no teto.
Funcionários que não quiseram se identificar, afirmaram que há dois anos não tem bibliotecário e que sem o profissional, não é possível catalogar livros novos. Outra declaração foi de que desde a inauguração, em 30 de setembro de 2002, não acontece uma reforma no local. Eles sentem falta de um treinamento para atender melhor os leitores.

Abaixo assinado pede melhorias estruturais (Foto: Yuri Matos/G1)
Abaixo assinado pede melhorias estruturais
(Foto: Yuri Matos/G1)

Um dos frequentadores iniciou um abaixo assinado no dia 3 de dezembro pedindo uma reforma na biblioteca. Mais de 250 pessoas já assinaram.
Segundo o secretário executivo de Cultura, Ozenir Luciano Silva Júnior, com a diminuição da circulação dos frequentadores em janeiro, por conta das férias, deverá ser realizado um levantamento da estrutura da biblioteca. “Vamos analisar os banheiros, a iluminação e outros setores que precisam de reparos ou reformas. Em janeiro também pretendemos realizar uma capacitação dos funcionários”, contou.
De acordo com o secretário executivo, não há previsão para a contratação de um bibliotecário.

Fonte: www.g1.globo.com em 22.12.2014

sábado, 20 de dezembro de 2014

DEAP - Departamento de Arquivo Público do Paraná





Tribunal aprova abertura de controverso museu de cadáveres em Berlim

Anatomista Gunther von Hagens ao lado de um corpo "plastinado"
Subprefeitura classifica veredicto de "bizarro" e considera apelar da decisão. Em debate está se os corpos "plastinados" do anatomista alemão Von Hagens são ou não cadáveres.

Após meses de discussão, o Tribunal Administrativo de Berlim aprovou nesta sexta-feira (19/12) a abertura do polêmico museu de cadáveres do médico alemão Gunther von Hagens, que desenvolveu uma técnica de conservação conhecida como "plastinação". O anatomista alemão ficou conhecido no mundo inteiro por meio de sua exposição de corpos "plastinados" Körperwelten (Mundos dos corpos).

A prefeitura regional do bairro de Mitte, onde o museu deverá ser instalado, na Alexanderplatz, havia proibido a abertura com base na lei funerária berlinense, que proíbe a exibição pública de cadáveres. A decisão do tribunal administrativo, no entanto, é favorável à argumentação do operador do museu.
Segundo o tribunal, a legislação funerária berlinense de fato proíbe a exibição pública de cadáveres, mas não abrange os corpos que teriam sido preparados para esse fim. O tribunal explicitou que a legislação teria como objetivo o rápido enterro do falecido, e que corpos "plastinados" nem mesmo são destinados ao sepultamento, pois não apodrecem.
A curadora do museu, Angelina Whalley, esposa de Hagens, disse que a decisão é uma boa notícia para a liberdade científica. O museu deverá abrir em janeiro do próximo ano. A mostra permanente contará com 20 cadáveres preparados e mais 200 objetos de exposição.
Cadáveres ou não?
Em entrevista à emissora rbb-Inforadio, Christian Hanke, subprefeito de Berlim-Mitte, disse, no entanto, que o veredicto escrito será "avaliado rigorosamente" e que a justificativa, por ora apresentada só oralmente pelo tribunal, "não teria sido convincente".
"O que foi proferido é que os corpos a serem expostos não seriam cadáveres porque não se pode enterrá-los e porque eles não apodrecem", disse o político social-democrata.
Hanke classificou de bizarra a argumentação do tribunal. "Examinamos muitas decisões da Justiça inclusive veredictos semelhantes do Tribunal Administrativo Superior e todas indicam que 'plastinados' também são cadáveres."
Representantes eclesiásticos, políticos e urbanistas também protestam há meses contra os planos de abertura do museu. Segundo Bertold Höcker, diretor do círculo eclesiástico do bairro de Berlim-Mitte, a exposição pública de mortos contradiz o direito à dignidade humana, dentro da visão cristã.
Cordula Machoni, pastora de uma igreja vizinha ao planejado museu, disse que, "apesar do veredicto, corpos 'plastinados' continuam a ser pessoas mortas. E mortos não são objetos de exposição".
Fonte: www.opovo.com.br em 19.12.2014

6 sites para baixar livros gratuitamente e de forma legal

Quer ler mais sem "sentir dor no bolso"? Separamos sites incríveis que disponibilizam obras para download gratuito. Baixe e-books de forma legal, economize e viaje para lugares incríveis na frente do computador (ou do tablet, ou do reader):
1. Open Library - o site (que quer catalogar todos os livros do mundo) possui mais de um milhão de obras para download gratuito, em diversas línguas. Entre os livros em português, encontramos contos e romances de Monteiro Lobato, José de Alencar e Machado de Assis, por exemplo. Se você sabe ler em inglês, as opções são inúmeras.
2. Portal Domínio Público - lista obras em diversas línguas (incluindo 2 mil livros em português) que já estão em domínio público. É possível ler "A Divina Comédia", de Dante, por exemplo.
3. Projeto Gutemberg - mais de 100 mil livros em diversas línguas. Podem ser baixados em vários formatos.
4. eBooks Brasil - o site tem uma cara antiga e navegação pouco intuitiva, mas seu acervo funciona perfeitamente. Basta navegar pelo formato desejado de eBook pelos links logo abaixo da logomarca e buscar o que você deseja ler.
5. Obras raras da USP - o site reúne imagens de edições incríveis. O acervo ainda é pequeno (não mais que 30 livros) - mas só a chance de explorar essa ediçãoimpressionante de Dom Quixote vale a visita. 
6. Wikisource - a "biblioteca" da Wikipedia reúne livros que estão sob domínio público ou sob a licença "Creative Commons".  Na versão lusófona, temos mais de 27 mil textos disponíveis, divididos em categorias como períodos literários, países de origem e anos em que foram escritos.
Fonte: www.revistagalileu.globo.com em 17.06.2014

Arquivo lança livro sobre a história do futebol amador em Rio Claro

Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro é o título do livro que será lançado na próxima segunda-feira (22) pelo Arquivo Público e Histórico de Rio Claro. O evento será realizado no salão de audiências do gabinete do prefeito, às 18 horas. 

Sob a coordenação da superintendente do Arquivo Público, Maria Teresa de Arruda Campos, e do pesquisador José Roberto Sotero, a edição reúne fotografias e informações sobre o futebol amador de Rio Claro que datam desde o ano de 1906, como o Anhangás Futebol Clube - o primeiro time do bairro cidade Nova, até os anos 2000. 

“Convidamos a todos os apaixonados por futebol para participarem do lançamento deste livro que traz a história dos inúmeros times amadores da cidade, seus campeonatos e torcidas, bem como o valioso acervo fotográfico do colecionador Sotero”, diz Teresa. 

A abertura do encontro acontece com a exibição do documentário “Pedro Kleiner e o basquete em Rio Claro”, produzido pela equipe do Portal Memória Viva, do Arquivo Público. No filme de curta metragem, o esportista conta alguns de seus triunfos como jogador titular da equipe de basquete de Rio Claro durante 22 anos, e também relata como conheceu o tênis, esporte que praticou por mais de 40 anos.

Com 402 páginas coloridas, o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro relata casos pitorescos, antigos hábitos e até mesmo fatos que entrelaçam o futebol com a ferrovia como, por exemplo, sobre partidas que eram controladas pelo horário do trem, uma vez que os jogadores se utilizavam desse meio de transporte. Encerrar o jogo porque se aproximava a hora de chegada do trem, era prática que está relatada nos jornais locais da época. 

Segundo Teresa, a idéia de registrar a história do futebol em Rio Claro resultou também na produção da tradicional Agenda Rio-clarense para o ano de 2014. “O levantamento histórico só foi possível porque contamos também com a colaboração de Neucy Pauletto, José Carlos Arnosti e Alvaro Sebastião Pinto Lopes”, explica. 

“Esses conhecidos amantes do futebol local, acompanhados dos jovens Newton Puzzle, Leonel de Arruda e do professor Carlos Martins (da Unesp/Rio Claro), concluíram esse árduo trabalho, em encontros divertidos onde um provocava o outro, com respeito, humor, mas também com a rivalidade própria daqueles que defendem uma camisa”, comenta Teresa. 

Para a superintendente do Arquivo Público, a autarquia reconhece que as tratativas sobre o tema estão apenas começando e espera que essa publicação possa contribuir para estimular aqueles que gostam do futebol e da pesquisa para aprofundar ainda mais sobre o assunto. 

Os interessados em adquirir o livro Futebol Amador e Varzeano em Rio Claro poderão comprá-lo no evento de lançamento pelo preço de R$ 30,00. Posteriormente a publicação será vendida na sede do Arquivo e também no “156” – setor de informações do Paço Municipal, por R$ 40,00. Mais informações são obtidas pelo telefone 3522.1935.


Fonte: www.canalrioclario.com.br em 17.12.2014

Gosto de livros', diz garota que pediu ida à biblioteca de presente de Natal

Maria Eduarda Caldeira dos Santos, menina que ganhou visita à biblioteca de presente de Natal (Foto: Rafael Bitencourt/ Secretaria de Ação Cultural de Piracicaba)
Maria Eduarda Caldeira dos Santos, de 5 anos, viajou 40 quilômetros nesta quinta-feira (18) para ganhar seu presente de Natal. Moradora de Rio Claro (SP), a menina que ainda não sabe ler foi a Piracicaba (SP) acompanhada do pai para entrar pela primeira vez em uma biblioteca. Recentemente, ela ganhou a viagem em uma campanha realizada por um shopping. "Gosto muito de livros", disse ao explicar a escolha.
O projeto ouviu estudantes entre 4 e 5 anos da rede pública de Rio Claro para saber o que eles gostariam de ganhar do Papai Noel. Um funcionário conversou com as crianças e escreveu as cartas ao Bom Velhinho. Maria Eduarda surpreendeu ao pedir uma ida a um lugar "grande", que "tivesse muitos livros".
O local escolhido foi a Biblioteca Municipal Ricardo Ferraz de Arruda Pinto, referência na região por contar com um acervo de mais de 80 mil títulos. Ao chegar ao local, a menina disse ter a Branca de Neve como personagem preferida, mas também gostou das histórias da Cinderela e de João e o Pé de Feijão. 
A pequena visitante foi recebida pela contadora de história Graziela Angelocci e ouviu da artista os detalhes de “Velhinho entalado na chaminé”, de Pedro Bandeira. Ao final do encontro, ela ganhou presentes como uma coleção de títulos de Monteiro Lobato, livros do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, camiseta, cadernos e lápis.Incentivo em casa
Maria cursa a pré-escola e tem o gosto pela literatura incentivado em casa. O pai Marcelo Fernando dos Santos disse que ele e a esposa contam estórias para a filha desde cedo. “Somos evangélicos e quando vamos a livrarias com materiais da nossa religião, ela fica encantada. Ficamos muito felizes e, por isso, a incentivamos”, conta.

“Geralmente as crianças nessa faixa etária querem presentes materiais. Esperamos que ela continue com esse gosto (pela literatura) com o passar dos anos e sirva de exemplo para outras crianças”, comentou a secretária de Ação Cultural de Piracicaba, Rosângela Camolese.
Maria Eduarda Caldeira dos Santos, menina que ganhou visita à biblioteca de presente de Natal (Foto: Rafael Bitencourt/ Secretaria de Ação Cultural de Piracicaba )Menina ainda não sabe ler, mas é incentivada pelo pai desde cedo (Foto: Rafael Bitencourt/ Semac)
 Fonte: www.g1.globo.com em 18.12.2014

domingo, 14 de dezembro de 2014

Documentos do Arquivo Público de Campos, RJ, são digitalizados

Os documentos Arquivo Público de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, estão sendo digitalizados no Instituto Federal Fluminense (IFF). Os primeiros documentos do projeto "Memórias da Escravidão” já começaram a passar pela digitalização nesta sexta-feira (12). Os 500 documentos são dos períodos da escravidão e fazem parte do acervo de documentos do Arquivo Público Municipal. 
Grande parte do arquivo é composta por documentos jurídicos que trazem ações de escravos que entraram na Justiça, para, por exemplo, pedir a liberdade por diversos motivos. O espaço foi destaque na edição de maio da Biblioteca Nacional e considerado modelo no simpósio Íbero Americano Educativo, no México.
O Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho é referência na restauração de documentos históricos no interior do estado e se destaca na preservação de acervos importantes para a construção histórica da cidade. O espaço segue as normas do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
A documentação digitalizada será disponibilizada aqui na internet. A ideia é democratizar o acesso à documentação através da internet, o que vai facilitar o trabalho dos pesquisadores, já que o Arquivo recebe muitas visitas de historiadores de outros municípios e estados.
A previsão é que a digitalização aconteça até fevereiro ou março de 2015. A primeira etapa do projeto de digitalização começou em novembro para testar os equipamentos. Alguns registros são do século 18, um período em que o município concentrava o maior contingente de escravos da província do Rio de Janeiro: 60% da população era escrava. Na época, a compra e venda de negros era mediada através de cartas.
Fonte: www.g1.globo.com em 12.12 2014

sábado, 13 de dezembro de 2014

Governo federal disponibiliza biblioteca digital para sociedade





A biblioteca digital de participação social, criada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, tem a finalidade de receber conteúdos dos órgãos de governo, institutos e centros de pesquisa, universidades, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, sobre as temáticas relativas à participação social e outros assuntos decorrentes dos processos de diálogos nos espaços participativos.  

A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital com sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados. 

A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital com sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados. 



A versão disponível no site ainda está em construção. O próximo passo do projeto é alimentar a biblioteca digital de forma colaborativa, o que envolverá uma agenda de capacitação e treinamento com representantes da sociedade civil, conselhos, comissões, órgãos de Governo e demais interessados.



“Além disso, a plataforma oferece espaço para os movimentos sociais e entidades que desejarem disponibilizar seus conteúdos o possam fazer, contribuindo para uma visão mais sistêmica acerca do conhecimento produzido a partir da participação social”, afirmou Trida.

A biblioteca digital auxilia as instituições na organização da sua produção interna e também no esforço coletivo e colaborativo de manter e fazer crescer o acervo da biblioteca digital, disse ainda Trida, para quem este é o maior desafio da Biblioteca para o próximo ano de 2015.




Inovadora quanto a sua abrangência temática e estrutura, a biblioteca digital é formada por oito comunidades e mais de 100 subcomunidades que representam os temas e subtemas da participação social.



A expectativa é que a biblioteca torne-se uma ferramenta de apoio para a ampliação e consolidação das ações de participação social no país, e que sirva de exemplo e motivação para que outras instituições e órgãos organizem e disseminem informações em suas áreas de atuação.



Mais informações, sugestões e dúvidas sobre a biblioteca digital de participação social, envie e-mail para bibliotecaparticipa@presidencia.gov.br



Segundo o coordenador do projeto, Silvio Carvalho Trida, “trata-se de iniciativa que contribui para organizar, disponibilizar e preservar para a administração pública e sociedade em geral, documentos, publicações e conteúdos diversos produzidos pelas instâncias e mecanismos referentes à participação social, com promoção de maior transparência e acesso à informação”.



Fonte: www.vermelho.org.br em 13.12.2014

No Dia Nacional do Cego, fundação lança site para promover a leitura inclusiva

A Fundação Dorina Nowill para Cegos lançou hoje (13) o blog colaborativo Rede de Leitura Inclusiva – Conectando Todos. Lançado no Dia Nacional do Cego, a página é um espaço para manter profissionais envolvidos, informados e engajados com o incentivo à leitura inclusiva e à acessibilidade.

"A leitura inclusiva é perceber que a pessoa com deficiência visual tem o direito e o interesse no acesso universal a informação", diz a coordenadora de Acesso ao Livro da fundação, Ana Paula Silva, que está a frente do projeto de formação da rede de leitura. "Tem um público que precisa ser atingido e nós, como organizações, devemos mostrar para essas pessoas que existem recursos como livro falado, braille, audiodescrição, formas de acessar a informação", acrescenta.

A rede de leitura inclusiva é formada por educadores, mediadores de leitura, governos, agentes de bibliotecas e de organizações sociais. Desde 2013, a fundação desenvolve um projeto em parceria com estados para a formação de grupos de trabalho voltados à discussão do assunto em cada localidade. Esses grupos existem em 12 estados e o objetivo é que no ano que vem sejam formados em todas unidades da Federação.

blog lançado hoje pretende ser um espaço de comunicação entre esses gupos de trabalho e também para que organizações e mesmo pessoas que trabalhem com a leitura inclusiva possam trocar informações e disponibilizar um serviço cada vez melhor para a população.

No Brasil, de acordo com o Censo do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), há 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Dessas, 500 mil são cegas. "O Brasil está começando a perceber essse público, com o retrato mostrado no censo, as organizações começam a abrir propostas de trabalho, estados e prefeituras começam a desenvolver projetos com acessibilidade. Mas ainda é incipiente", diz Ana Paula.

A Fundação Dorina Nowill  dedica-se à inclusão social das pessoas com deficiência visual, por meio da produção e distribuição gratuita de livros em braille, falados e digitais acessíveis, diretamente para pessoas com deficiência visual e para cerca de 2,5 mil escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A fundação oferece também, gratuitamente, programas de serviços especializados à pessoa com deficiência visual e sua família, nas áreas de saúde, educação especial, reabilitação e trabalho.

Editor Juliana Andrade

  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0